Nesse “Brasil Pandemia”, que completa um ano nesse mês de março/21, passamos por muitos desafios. Passamos por um boom de vendas (uma combinação de comércio fechado com auxílio emergencial), depois por uma quebra de produção, devido a uma oferta de matéria-prima que não acompanhou a demanda; e, em seguida, continuamos com os aumentos de preços das matérias-primas, mesmo com as vendas desabando nos 2 primeiros meses de 2021. É o caso da estagflação, pouca atividade econômica com inflação crescente, situação econômica que vivenciamos em 2015 e 2016.
Tendo em vista este cenário, tentamos buscar soluções paliativas e/ou estratégicas que possam fazer alguma diferença no aumento das ordens de compras, pelo menos no curto prazo.
Para isso, analisamos de forma sucinta o que está acontecendo no mercado nesse momento:
- Queda no ticket médio de vendas;
- Diminuição do número de clientes compradores;
- Falta de campanha de vendas por parte das fábricas;
- Redução dos pedidos em aberto;
- Dúvida de como continuar e fazer com que os consumidores que compraram pela primeira vez na internet voltem a comprar novamente.
Além disso, ainda prevemos um cenário mais desafiador pela frente, com:
- Novos aumentos de matérias-primas, a partir de março/21;
- Reposição de estoque aquém da demanda de mercado, em razão dos custos elevados e falta de caixa dos varejistas;
- Fechamento do comércio que irá prejudicar ainda mais as vendas.
Então, quais seriam as melhores estratégias para superarmos toda esta situação?
Levantamos aqui 7 dicas que podem te ajudar. Confira:
- Renegociar com fornecedores (individualmente ou coletivamente) o intervalo do repasse dos aumentos das matérias-primas;
- Represar os custos durante o período de reabertura do comércio, pois aumentar custos sem compradores não é sustentável;
- Ativar campanhas de vendas de imediato para o e-commerce, para aproveitar a liberação do novo auxílio emergencial, a fim de minimizar o fechamento de lojas físicas;
- Liberar as vendas e reduzir os prazos de entregas dos produtos Curva A, via normalização dos estoques;
- Trabalhar com linhas de produtos com ticket médio menor e com menos fornecedores para diminuirmos o risco de quebra de produção;
- Incentivar comunicação quinzenal mais transparente entre os fabricantes e os clientes de e-commerce para compartilhar as perspectivas do mercado moveleiro, fazer ajustes no lead time e nos preços;
- Aproveitar onda de crescimento do comércio eletrônico que deve continuar crescendo em torno de 32% em 2021, segundo estimativas da XP INVESTIMENTOS*.
Estamos aqui para ajudar. Seu sucesso é o nosso sucesso. Esperamos fazer um trabalho em conjunto para sairmos dessa situação exótica de forma inteligente e positiva.
Quem se adaptar melhor aos desafios, sairá mais forte e relevante deles.
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